PROVOQUE O JUÍZO
DIVINO
EXERÇA
O SEU DIREITO
QUE SE
FAÇA JUSTIÇA
Um princípio fundamental do direito
é que a parte tem que provocar o juízo.
para que o seu caso
seja analisado
você em que provocar o juízo.
A Bíblia tem vários paralelos com o funcionamento dos
sistemas judiciários, quem mais usa figuras Judiciárias na Bíblia são o Rei
Salomão e o apostolo São Paulo.
O Esquema deste estudo é baseado principalmente nessas duas
figuras bíblicas em em dois discursos
especiais feitos por esses dois homens.
II CRONICAS CAP. 6 :13 – 42
Em algumas versões a frase “ executa o seu direito” é
substituída por “faze-lhe justiça” , o que tem
o mesmo significado.
II CRONICAS CAP .
7: 14
CARTA AOS ROMANOS CAP. 8: 1
CARTA AOS ROMANOS CAP. 8: 31 - 39
1 – Conforme a vida social no mundo foi se organizando, foi
se verificando a necessidade de que ficasse estabelecida uma regra de
convivência para evitar que os maus instintos dos homens tornassem a vida em
sociedade insuportável.
Existe dentro dos seres humanos uma necessidade de regras que
o levam normalmente para o bem na luta entre o bem e o mal, mesmo nas sociedades
que pouco conhecimento tinham do Criador desenvolveram-se sistemas ou códigos de
leis que tinham semelhanças entre si, dentro dos seres humanos sempre houve uma
consciência da diferença entre o bem e o mal.
Nas mais antigas civilizações os historiadores encontram
códigos muito semelhantes aos que se conhecem no mundo moderno, até porque a
maioria deles está referido ao Direito Natural, o qual emana da própria
consciência de coletividade.
Um dos códigos mais antigos das civilizações é o Código de
Hamurabi, um legislador babilônico, código este surgido muito tempo antes de que
Moises estabelecesse as Leis mosaicas baseadas nos Mandamentos estabelecidos
pelo Criador, ao qual se convencionou chamar de
Dez Mandamentos.
Esses códigos tratam de Leis Penais e Leis Civis, e o um dos primeiros, claramente organizado, é o “Corpus Júris Civiles” dos Romanos, ele é tão
importante que até hoje nas faculdades de Direito se estuda uma disciplina
chamada “Direito Romano”.
A lei Mosaica não se prende somente aos chamados 10
mandamentos, mas trata de muitas outras relações entre os homens, trata de
direitos no campo criminal, Civil, Econômico, religioso, e evidentemente do
direito Natural.
DIREITOS CONCEDIDOS PELO CRIADOR
Na relação entre o Criador e os seres humanos
estabeleceram-se muitas leis, tácitas ou escritas, leis que estabelecem as
obrigações do homem frente ao Criador e a recíproca dos compromissos do Criador
em relação aos seres humanos.
Entre os compromissos do Criador com o ser humano
está o Direito do Perdão, o qual Salomão demonstra fortemente em seu discurso na
inauguração do Templo de Jerusalém.
Em II Crônicas 6: 14 Salomão diz: “Que guardas o
concerto e a beneficiência aos que caminham perante Ti de todo o seu
coração”
Salomão inicia a sua petição lembrando o acordo e a
beneficiência do Criador.
No Vs. 15 ele exemplifica com casos
anteriores.
No Vs. 19 Salomão provoca o Juízo
com o devido instrumento: a ORAÇÃO.
No Vs 21 o pedido principal de
Salomão “Ouve e Perdoa”.
No Vs.25 “Ouve e perdoa os pecados
do teu povo”.
No Vs.27 O pedido de Salomão vai
mais longe – “...perdoa o pecado... ensinando-lhes o caminho em que devem
andar”
No vs.30 “Ouve e perdoa”.
No Vs, 33 as beneficiências são
estendidas ao estrangeiro.
No Vs. 35 A razão de pedir - “Ouve a sua oração....e executa o seu
DIREITO.”
NO Vs. 39 “Executa o seu direito...
e perdoa”.
O DIREITO DE SER PERDOADO
Em II Crônicas
7: 14 esta a reafirmação do Criador no compromisso de Perdoar,
reconhecendo que se os seus filhos “provocarem o Juízo” peticionando por perdão,
seus filhos serão perdoados.
O Eterno não
pode deixar de perdoar os pecados se o perdão for pedido, pois o Criador Eterno
assumiu esse compromisso com seus filhos e não pode voltar atrás.
Mas e o que fazer
com o preenchimento das condições para o Perdão.
Como Cristãos, nos
sabemos que o preenchimento das condições que o homem não poderia preencher foi
feito por Jesus, O Messias, o Filho do Eterno que se submeteu a ser nosso
substituto. e nosso advogado perante o Pai Eterno.
Aqui temos a solução para o perdão dos
pecados, no plano humano a primeira é
provocar o Juízo, e essa provocação do Juízo é a PETIÇÃO, que no nosso caso é a
Oração, e as outras condições estão divididas entre o plano humano e o Divino
para facilitar o Perdão.
A cada vez que peticionamos ao criador eterno por
perdão, o Salvador, o Filho do Criador Eterno se apresenta perante o Pai e diz –
“Pai pelo meu sangue eu estou
intercedendo por este ser humano que peticiona por perdão”.
O JUÍZO DIVINO EM ROMANOS CAP. 8
Em Romanos 8 o apostolo Paulo nos dá uma
descrição da forma que ele via o Julgamento divino.
Ele inicia em Romanos 8:1 já informando
que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e não andam mais segundo a
carne mas segundo o espírito. Porque a lei do espírito de vida me livrou da lei
do pecado e da morte.
Todo o capítulo 8 procura demonstrar que
para os filhos do Eterno há o perdão e não condenação.
No final do capitulo em forma quase poética ele
descreve o tribunal divino e mostra que:
Não há condições para o acusador acusar pois –vs.
33 “ Quem intentará acusação?”
Não há condições de condenar vs 34 “Quem
condenará?” ...Pois é Cristo...o qual está a direita do Pai Eterno e também intercede por nós.
Nisto tudo somos mais que vencedores, se
provocarmos o Juízo do Criador Orando em petição e pedirmos o perdão dos nossos
pecados, esses pecados serão perdoados e serão esquecidos, e nós nos
apresentaremos ao Pai Justificados por Nosso Senhor, Jesus, O Cristo, O Filho do Pai
Eterno.