domingo, 4 de agosto de 2013

PROVOQUE O JUÍZO DIVINO!



PROVOQUE O JUÍZO DIVINO
EXERÇA O SEU DIREITO
QUE SE FAÇA JUSTIÇA

A Bíblia tem vários paralelos com o funcionamento dos sistemas judiciários, quem mais usa figuras Judiciárias na Bíblia são o Rei Salomão e o apostolo São Paulo.
O Esquema deste estudo é baseado principalmente nessas duas figuras bíblicas em em  dois discursos especiais feitos por esses dois homens.

II CRONICAS CAP. 6 :13 – 42 

Em algumas versões a frase “ executa o seu direito” é substituída por “faze-lhe justiça” , o que tem o mesmo significado.

II CRONICAS  CAP . 7: 14     
CARTA AOS ROMANOS CAP. 8: 1
CARTA AOS ROMANOS CAP. 8: 31 - 39
1 – Conforme a vida social no mundo foi se organizando, foi se verificando a necessidade de que ficasse estabelecida uma regra de convivência para evitar que os maus instintos dos homens tornassem a vida em sociedade insuportável.
Existe dentro dos seres humanos uma necessidade de regras que o levam normalmente para o bem na luta entre o bem e o mal, mesmo nas sociedades que pouco conhecimento tinham do Criador desenvolveram-se sistemas ou códigos de leis que tinham semelhanças entre si, dentro dos seres humanos sempre houve uma consciência da diferença entre o bem e o mal.
Nas mais antigas civilizações os historiadores encontram códigos muito semelhantes aos que se conhecem no mundo moderno, até porque a maioria deles está referido ao Direito Natural, o qual emana da própria consciência de coletividade.
Um dos códigos mais antigos das civilizações é o Código de Hamurabi, um legislador babilônico, código este surgido muito tempo antes de que Moises estabelecesse as Leis mosaicas baseadas nos Mandamentos estabelecidos pelo Criador, ao qual se convencionou chamar de  Dez  Mandamentos.
Esses códigos tratam de Leis Penais e Leis Civis, e o primeiro claramente organizado é o “Corpus Júris Civiles” dos Romanos, ele é tão importante que até hoje nas faculdades de Direito se estuda uma disciplina chamada “Direito Romano”.
A lei Mosaica não se prende somente aos chamados 10 mandamentos, mas trata de muitas outras relações entre os homens, trata de direitos no campo criminal, Civil, Econômico, religioso, e evidentemente do direito Natural.

DIREITOS CONCEDIDOS PELO CRIADOR

Na relação entre o Criador e os seres humanos estabeleceram-se muitas leis, tácitas ou escritas, leis que estabelecem as obrigações do homem frente ao Criador e a recíproca dos compromissos do Criador em relação aos seres humanos.
Entre os compromissos do Criador com o ser humano está o Direito do Perdão, o qual Salomão demonstra fortemente em seu discurso na inauguração do Templo de Jerusalém. 
Em II Crônicas 6: 14 Salomão diz: “Que guardas o concerto e a beneficiência aos que caminham perante Ti de todo o seu coração”
Salomão inicia a sua petição lembrando o acordo e a beneficiência do Criador.
No Vs. 15 ele exemplifica com casos anteriores.
No Vs. 19 Salomão provoca o Juízo com o devido instrumento: a ORAÇÃO.
No Vs 21 o pedido principal de Salomão “Ouve e Perdoa”.
No Vs.25 “Ouve e perdoa os pecados do teu povo”.
No Vs.27 O pedido de Salomão vai mais longe – “...perdoa o pecado... ensinando-lhes o caminho em que devem andar”
No vs.30 “Ouve e perdoa”.
No Vs, 33 as beneficiências são estendidas ao estrangeiro.
No Vs. 35 A razão de pedir  - “Ouve a sua oração....e executa o seu DIREITO.”
NO Vs. 39 “Executa o seu direito... e perdoa”.

O DIREITO DE SER PERDOADO

Em II Crônicas  7: 14 esta a reafirmação do Criador no compromisso de Perdoar, reconhecendo que se os seus filhos “provocarem o Juízo” peticionando por perdão, seus filhos serão perdoados.
O Eterno  não pode deixar de perdoar os pecados se o perdão for pedido, pois o Criador Eterno assumiu esse compromisso com seus filhos e não pode voltar atrás.
Mas e o que fazer com o preenchimento das condições para o Perdão.
Como Cristãos, nos sabemos que o preenchimento das condições que o homem não poderia preencher foi feito a pelo Messias, o Filho do Eterno que se submeteu a ser nosso substituto.
Aqui temos a solução para o perdão dos pecados, no plano humano a primeira  é provocar o Juízo, e essa provocação do Juízo é a PETIÇÃO, que no nosso caso é a Oração, e as outras condições estão divididas entre o plano humano e o Divino para facilitar o Perdão.
 A cada vez que peticionamos ao criador eterno por perdão, o Salvador, o Filho do Criador Eterno se apresenta perante o Pai e diz – “Pai  pelo meu sangue eu estou intercedendo por este ser humano que peticiona por perdão”.
 O JUÍZO DIVINO EM ROMANOS CAP. 8
Em Romanos 8 o apostolo Paulo nos dá uma descrição da forma que ele via o Julgamento divino.
Ele inicia em Romanos 8:1 já informando que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e não andam mais segundo a carne mas segundo o espírito. Porque a lei do espírito de vida me livrou da lei do pecado e da morte.
 Todo o capítulo 8 procura demonstrar que para os filhos do Eterno há o perdão e não a condenação.
 No final do capitulo em forma quase poética ele descreve o tribunal divino e mostra que:
 Não há condições para o acusador acusar pois –vs. 33 “ Quem intentará acusação?”
Não há condições de condenar  vs 34 “Quem condenará?” ...Pois é Cristo...o qual está a direita do Pai Eterno  e também intercede por nós.
 Nisto tudo somos mais que vencedores, se provocarmos o Juízo do Criador Orando em petição e pedirmos o perdão dos nossos pecados, esses pecados serão perdoados e serão esquecidos e nós nos apresentaremos ao Pai Justificados por Nosso Senhor, O Cristo, O Filho do Pai Eterno.

 ESQUEMA DA DISSERTAÇÃO
    
1-     introdução
a)      formal estabelecido por leis governamentais
b)     consuetudinário – costumes aceitos pela sociedade – pode se formalizar em leis que se modificarão conforme a mudança da sociedade.
2-     Juízo:
a)      a aplicação do direito, é exercido por uma autoridade constituída, juiz ou tribunal ou outra.
b)     Deve ser provocado, quem deve provocar.
      
3-     funcionamento:
a)      Um Juiz, um acusador (promotor de justiça), um defensor (advogado) um réu -  em alguns sistemas o réu pode defender-se a si próprio – inconvenientes.
b)     Nas questões civis há normalmente: Um Juiz ( ou um conciliador), um advogado do Autor ( que é quem provocou o Juízo) e um Advogado do Réu (que vai fazer a defesa do Réu).
c)      Um Juiz não pode ser sujeito a suspeição no caso a ser julgado, não pode ter relações de parentesco com o réu ou com o advogado de defesa.

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